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Musk inicia onda de demissões no Twitter e remove folgas do calendário.

O bilionário e CEO do Twitter, Elon Musk, iniciou um processo de demissão de cerca de metade dos 7.500 funcionários, segundo a AFP e o Washington Post. Em e-mail enviado aos colaboradores da empresa, é dito que será iniciado “o difícil processo de reduzir nosso quadro global nesta sexta-feira”.

A mensagem diz que todos os funcionários receberão notícias nesta sexta pela manhã, quando forem abertos os escritórios na Califórnia, mas não especifica quantos serão afetados. Para quem mantiver o emprego, será notificado pelo e-mail profissional. Para quem for demitido, a mensagem chegará pelo e-mail pessoal.

Nesse processo, não haverá ninguém nas instalações da empresa em São Francisco, na Califórnia (EUA). O e-mail enviado ontem diz que os escritórios estarão temporariamente fechados e que os crachás de acesso serão desativados para “garantir a segurança de cada funcionário bem como os sistemas do Twitter e dados de clientes”.

Sem folgas e fim do trabalho remoto. Após o início do processo de demissão dos funcionários do Twitter, Musk também tirou os dias de descanso da equipe. De acordo com a Bloomberg e a Business Insider, os colaboradores não haviam sido comunicados previamente sobre essa decisão.

Nos últimos dias, os funcionários perceberam que as folgas regulares na empresa —chamadas de “dias de descanso”— foram removidas dos calendários. Além disso, fontes da Business Insider alegaram que houve “absolutamente zero” comunicação da liderança da empresa desde a aquisição de Musk.

Os colaboradores deveriam perguntar diretamente a seus líderes sobre as mudanças em relação às folgas, e os gerentes confirmaram que os “dias de descanso” não fazem mais parte do calendário.

Seguindo o que fez na Tesla, Musk também pretende encerrar a política de trabalho remoto do Twitter. A rede social foi uma das primeiras empresas a adotar essa modalidade de trabalho em casa “para sempre” em 2020, com a pandemia de covid-19.

Empresas suspendem publicidade no Twitter. A General Motors e Volkswagen suspenderam sua publicidade no Twitter após a aquisição de Musk, por desconfianças de como será a gestão do novo dono.

Possível volta de Donald Trump a rede social. Grupos de direitos civis levantaram preocupações de que Musk esteja abrindo a rede social à desinformação e ao discurso de ódio, ao restabelecer contas bloqueadas, como a do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O magnata republicano foi expulso logo após seus apoiadores invadirem o Capitólio americano, em 6 de janeiro de 2021.

Em reação às críticas, Musk anunciou que formará um comitê para avaliar a futura política da rede social sobre postagens e restabelecimento de contas bloqueadas.

FONTE: Uol

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